quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Reforma Ortográfica

O Brasil acorda amanhã, 1º de janeiro de 2009, escrevendo de outra maneira. É o que manda o acordo ortográfico firmado em 1990 pelos integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) – Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Guiné-Bissau. Timor Leste também assinou, depois, a unificação da grafia da língua, mas os prazos de implantação das novas regras não foram cumpridos e o governo brasileiro sempre adiou as mudanças por falta de adesão de Portugal. Essa situação perdurou até março, quando Lisboa anunciou o desejo de fazer parte da reforma. Em setembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou decreto com o cronograma de aplicação do acordo no país.O Estado de Minas circula amanhã já respeitando as novas regras. Voo virá sem acento, assim como enjoo. As consoantes siamesas de microondas sofrem uma cirurgia e passarão a andar separadas pelo hífen: micro-ondas O trema desaparece para descansar o u de lingüiça e de tranqüilo. Livres dos dois pontinhos, que há anos carregam nas costas, passarão a ser escritas assim: linguiça e tranquilo. Uma boa idéia não terá mais acento grave, será simplesmente ideia. O corretor do computador vai estranhar, mas com o tempo se acostumará. Mas cuidado: a pronúncia é a mesma, com ou sem acento, com ou sem trema.Se por caso o leitor esbarrar com essas palavras grafadas sem as modificações, não deve se assustar nem considerar um erro. Os brasileiros têm um período de adaptação. Até dezembro de 2012, as duas formas vão caminhar em harmonia e as mudanças não poderão eliminar candidatos em vestibulares, concursos e exames escolares. A reforma ortográfica vai modificar cerca de 3 mil verbetes, o equivalente a 5% das palavras reconhecidas oficialmente no idioma português. O alfabeto, hoje com 23 letras, vai engordar. Ficará com 26, com a incorporação definitiva do k, do w e do y, que sempre viveram à margem, mesmo compondo algumas palavras da língua.Mas há um rebelde na reforma. É o hífen. Ele, que já castiga tanta gente na atual norma ortográfica brasileira, continuará incomodando. Sua aplicação em algumas palavras que hoje o ignoram ainda não está completamente definida. Seu futuro depende de um documento que a Academia Brasileira de Letras divulgará, provavelmente em fevereiro. Em caso de dúvida, o melhor esperar a publicação dos acadêmicos, que se chamará Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.
Fonte: Portal Uai 30/12/2008

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

MENSAGEM AOS VESTIBULANDOS

Chegamos ao final de mais um ano de vestibular, um ano de muito aprendizado, dedicação, lutas, alegrias e para alguns, tristeza.
Para aqueles que foram aprovados no vestibular 2008 a Equipe de Redação Coopvest lhes deseja muito sucesso nesta nova etapa de suas vidas, em que descobrirão novos desafios e superarão novos limites, uma etapa de muitas alegrias e dificuldades que preparará muitos de vocês para a profissão que provavelmente seguirão pelo resto de suas vidas.
Não percam seus ideais nem a motivação que os levou a estudarem tanto para serem aprovados, lembrem-se sempre dos seus objetivos e continuem lutando por eles, não se acovardem frente às dificuldades e sejam tão bons profissionais como foram estudantes certos que o principal objetivo de sua futura profissão é ajudar o próximo e contribuir para seu país e sociedade.

Aos que não foram aprovados, não desistam, desistir é o primeiro recurso dos fracos. Não aceitem soluções provisórias para problemas permanentes. Não aceite a faculdade de biologia se seu sonho e vocação é a carreira de medicina. Não aceite o curso de administração, se em seu peito bate o coração de um engenheiro e você que sempre almejou seguir qualquer carreira que seja lute por ela agora e não arrisque passar o resto de sua vida se perguntando como seria se você tivesse tentado um pouco mais. Na vida nenhum atalho vale a pena, para atingir o alvo é necessário trilhar o caminho todo até o fim. Faça você suas próprias escolhas, não deixem que a vida ou as circunstâncias as faça por você.

A humanidade conheceu um lenhador vindo de uma família humilde do condado de Hardin nos EUA que:
Faliu no comércio aos 31 anos de idade.
Perdeu a disputa eleitoral Estadual aos 32.
Faliu novamente no comércio aos 34.
Aos 35, sua esposa faleceu.
Teve colapso nervoso aos 36.
Perdeu a disputa para Prefeito aos 38.
Perdeu disputa eleitoral Federal aos 43.
Perdeu disputa eleitoral Estadual aos 46.
Perdeu disputa eleitoral Federal novamente aos 48
Perdeu para Senador aos 55.
Perdeu para Vice-Presidente aos 56.
Perdeu para Senador aos 58
Foi eleito Presidente dos EUA aos 60.
Este homem foi Abraham Lincoln, um homem como qualquer outro que Em 22 de Setembro de 1862 publicou a proclamação que concedia a liberdade aos escravos dos Estados confederados. Aos olhos das outras nações, a libertação deu um novo sentido à Guerra e abriu caminho para a abolição da escravatura em todo o país, em 1865.
Não percam seus ideais.
Parabéns aos que, aprovados ou não, deram seu máximo neste ano de vestibular.
“Ando devagar, mas nunca ando para trás.”
Abraham Lincoln

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A Importância dos Conectivos

A coesão de um texto depende muito da relação entre as orações que formam os períodos e os parágrafos. Os períodos compostos precisam ser relacionados por meio de conectivos adequados, se não quisermos torná-los incompreensíveis.
Para cada tipo de relação que se pretende estabelecer entre duas orações, existe uma conjunção que se adapta perfeitamente a ela. Por exemplo, a conjunção MAS só deve ser usada para estabelecer uma relação de oposição entre dois enunciados. Porém, se houver um relação de adição ou idéia de concessão, a conjunção deverá ser outra:
EMBORA. Se não for assim, o enunciado ficará sem nexo. Observe um caso de escolha inadequada da conjunção:
"EMBORA O BRASIL SEJA UM PAÍS DE GRANDES RECURSOS NATURAIS, TENHO CERTEZA DE QUE RESOLVEREMOS O PROBLEMA DA FOME"
Veja que não existe a relação de oposição ou a idéia de concessão que justificaria a conjunção EMBORA. Como a relação é de causa-efeito, deveria ter sido usada uma conjunção causal:
COMO O BRASIL É UM PAÍS DE GRANDES RECURSOS, TENHO CERTEZA DE QUE RESOLVEREMOS O PROBLEMA DA FOME. Para que problemas desse tipo não aconteçam em suas redações, acostume-se a relê-las, observando se suas palavras, orações e períodos estão adequadamente relacionados.

Relação dos principais elementos de coesão:

1) assim, desse modo: têm um valor exemplificativo e complementar. A seqüência introduzida por eles serve normalmente para explicitar, confirmar ou ilustrar o que se disse antes.
2) e: anuncia o desenvolvimento do discurso e não a repetição do que foi dito antes; indica uma progressão que adiciona, acrescenta, algum dado novo. Se não acrescentar nada, constitui pura repetição e deve ser evitada.
3) ainda: serve, entre outras coisas, para introduzir mais um argumento a favor de determinada conclusão, ou para incluir um elemento a mais dentro de um conjunto qualquer.
4) aliás, além do mais, além de tudo, além disso: introduzem um argumento decisivo, apresentado como acréscimo, como se fosse desnecessário, justamente para dar o golpe final no argumento contrário.
5) isto é, quer dizer, ou seja, em outras palavras: introduzem esclarecimentos, retificações ou desenvolvimento do que foi dito anteriormente.
6) mas, porém, contudo e outros conectivos adversativos: marcam oposição entre dois enunciados ou dois segmentos do texto. Não se podem ligar, com esses relatores, segmentos que não se opõem. Às vezes, a oposição se faz entre significados implícitos no texto.
7) embora, ainda que, mesmo que: são relatores que estabelecem ao mesmo tempo uma relação de contradição e de concessão. Servem para admitir um dado contrário para depois negar seu valor de argumento. Trata-se de um expediente de argumentação muito vigoroso: sem negar as possíveis objeções, afirma-se um ponto de vista contrário.
8. Certos elementos de coesão servem para estabelecer gradação entre os componentes de uma certa escala. Alguns, como mesmo, até, até mesmo, situam alguma coisa no topo da escala; outros, como ao menos, pelo menos, no mínimo, situam-na no plano mais baixo.

domingo, 19 de outubro de 2008

ARTIGO

Sou contra a redução da maioridade penal

A brutalidade cometida contra dois jovens em São Paulo reacendeu uma fogueira: a redução da idade penal. Algumas pessoas defendem a idéia de que a partir dos dezesseis anos os jovens que cometem crimes devem cumprir pena em prisão. Acreditam que a violência pode estar aumentando porque as penas que estão previstas em lei, ou a aplicação delas, são muito suaves para os menores de idade. Mas é necessário pensar nos porquês da violência, já que não há um único crime.
Vivemos em um sistema socioeconômico historicamente desigual e violento, que só pode gerar mais violência. Então, medidas mais repressivas nos dão a falsa sensação de que algo está sendo feito, mas o problema só piora. Por isso, temos que fazer as opções mais eficientes e mais condizentes com os valores que defendemos.
Defendo uma sociedade que cometa menos crimes e que não puna mais. Em nenhum lugar do mundo houve experiência positiva de adolescentes e adultos juntos no mesmo sistema penal. Fazer isso não diminuirá a violência. Nosso sistema penal como está não melhora as pessoas.
O problema não está só na lei, mas na capacidade de aplicá-la.
Sou contra porque a possibilidade de sobrevivência e transformação destes adolescentes está na correta aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Lá estão previstas seis medidas diferentes para a responsabilização de adolescentes que violaram a lei. Para fazer bom uso do ECA é necessário dinheiro, competência e vontade.
Sou contra toda e qualquer forma de impunidade. Quem fere a lei deve ser responsabilizado. Mas reduzir a idade penal é ineficiente para atacar o problema. Problemas complexos não serão superados de modo simplório e imediatista. Precisamos de inteligência, orçamento e, sobretudo, de um projeto ético e político de sociedade que valorize a vida em todas as suas formas. Nossos jovens não precisam ir para a cadeia. Precisam sair do caminho que os leva até lá. A decisão agora é nossa: se queremos construir um país com mais prisões ou com mais parques e escolas.

Renato Roseno, Advogado coordenador do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente

Análise do Artigo

Autor: Renato Roseno, advogado e coordenador do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (cedeca- Ceará)
Polêmica : redução da maioridade

Motivação para escrever o artigo
A brutalidade cometida contra dois jovens em São Paulo
Posição do articulista: “Sou contra a redução da maioridade penal”

Argumentos que justificam sua posição

Argumento 1
“Então, medidas mais repressivas nos dão a falsa sensação de que algo está sendo feito, mas o problema só piora. Por isso, temos que fazer as opções mais eficientes e mais condizentes com os valores que defendemos”.

Argumento 2
“ Em nenhum lugar do mundo houve experiência positiva de adolescentes e adultos juntos no mesmo sistema penal. Fazer isso não diminuirá a violência.”


Argumento 3
“Nosso sistema penal como está não melhora as pessoas”.

Argumento contrário

“Essas pessoas acreditam que a violência pode estar aumentando porque as penas que estão previstas em lei, ou a aplicação delas, são muito suaves para os menores de idade”.

O articulista tenta conquistar a adesão do leitor

“Sou contra toda e qualquer forma de impunidade. Quem fere a lei deve ser responsabilizado”.

Apresenta solução para o problema

“Precisamos de inteligência, orçamento e, sobretudo, de um projeto ético e político de sociedade que valorize a vida em todas as suas formas”.

O objetivo do autor

Convencer seus leitores de que a redução da maioridade penal não é a solução. Ele acredita que reduzir a maioridade penal não resolve o problema e também quer defender a boa aplicação do ECA.

Quem é o público leitor?

Pessoas que se interessam pela questão da maioridade penal e querem conhecer a opinião do articulista

ARTIGO

O termo artigo, quando relativo a publicações, refere-se a uma matéria escrita sobre algum tema específico, na qual, geralmente, o autor expressa sua opinião sobre o tema ou o resultado de estudos ou pesquisas que tenha feito sobre ele.
Os artigos podem ser voltados a um
público geral, como em jornais e revistas de notícias ou a um público determinado, como em revistas sobre temas escolhidos ou áreas específicas do conhecimento, sejam de divulgação ou acadêmicas. Há um caso em que um artigo pode ser o resultado de um consenso entre as posições de vários autores sobre um assunto.
artigo é, enfim a exposição de algum assunto de interesse mútuo, seja através de jornais, revistas, televisão ou internet.

sábado, 11 de outubro de 2008

Licenciatura, bacharelado ou tecnólogo?

Bacharelado

No bacharelado, a formação proporcionada ao aluno é voltada para o mercado de trabalho, numa determinada área de atuação. Os bacharéis formados em odontologia, medicina, administração, direito, geografia, biologia, engenharia e outras faculdades estarão aptos ao mercado de trabalho. Entretanto, dependendo do curso, além do diploma é preciso algum tipo de complementação, como é o caso dos advogados que precisam fazer o teste da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
Após concluir o curso, o médico precisa fazer a residência e a especialização, caso contrário poderá atuar somente como clínico geral. Um grande número de profissões, além do diploma, exige o registro no órgão regulador e fiscalizador da profissão, como é o caso dos contabilistas, administradores, médicos e outros. Sem a inscrição no conselho, o profissional não pode exercer a profissão para a qual se habilitou.
Os cursos de bacharelado têm duração de quatro a seis anos, dependendo da habilitação. Alguns cursos de bacharelado oferecem diferentes tipos de habilitação, que devem, necessariamente, compartilhar um núcleo comum de disciplinas e atividades, como o curso de Comunicação, por exemplo, que oferece as habilitações em Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade e Propaganda.
Mercado de Trabalho: Os cursos de bacharelado também possibilitam que os graduados entrem numa carreira pública, ou sejam profissionais liberais, abrindo suas próprias empresas. Também são nos cursos de bacharelado que se formam os engenheiros em áreas como a física, química, agronomia, mecânica, engenharia civil, eletricidade, computação, aeroespacial, biomedicina, nuclear, mineração, naval, entre outras.
Dicas: Os cursos de bacharelado em engenharia estão muito relacionados às ciências exatas e para tanto, os candidatos precisam ter facilidade em cálculos, física, biologia, etc.
A engenharia tem se transformado muito nos últimos anos, exigindo cada vez mais profissionais altamente capacitados, tendo em vista que o mundo está cada vez mais tecnológico.
No caso da engenharia da computação, por exemplo, o profissional terá uma formação técnico-científica que o capacite a absorver, especificar, conceber, desenvolver, implementar, adaptar, industrializar, instalar e manter sistemas computacionais, bem como perfazer a integração de recursos físicos e lógicos necessários para o atendimento das necessidades informacionais, computacionais e da automação de organizações em geral.



Para estudar, basta ter disposição!?



A falta de dinheiro já não é justificativa para deixar de fazer uma faculdade. Afinal, as universidades públicas são gratuitas e têm reserva de vagas para os estudantes advindos de escolas públicas. O estudante de escola pública que obteve média superior a 45 no ENEM e quer estudar em faculdades particulares, pode se inscrever no PROUNI, programa de bolsas de estudos do governo federal.
O PROUNI oferece bolsa integral e/ou parcial para o estudante de escola pública que obteve média superior a 45 pontos no ENEM e quer estudar em faculdades particulares. O programa de bolsas de estudos do governo federal atende quem tem renda familiar, por pessoa, de até R$ 570,00 com bolsa integral; e de 50% para os com renda familiar, por pessoa, de até 3 salários mínimos. Dentre estes últimos, os que se inscreverem em curso com mensalidade de até R$200,00 receberão bolsa de 25%. Além da bolsa, o estudante pode pedir, depois que estiver cursando a faculdade, auxílio financeiro para moradia ou compra de material didático e livros.
O programa é destinado também aos portadores de necessidades especiais e professores da rede pública de ensino fundamental ou médio. A lista completa das instituições participantes do ProUni será disponibilizada aos candidatos, na data de abertura das inscrições, que provavelmente devem iniciar ainda no mês de outubro, ou tão logo sejam divulgadas as notas do ENEM 2007, na página eletrônica
http://www.mec.gov.br/prouni.
Bolsas e financiamento
Quem não atender às exigências para concorrer à bolsa do PROUNI ou optar por estudar em faculdades ou universidades não credenciadas no programa, como UNIVILLE, a UNERJ e a FURB, podem recorrer ao financiamento estudantil das próprias instituições, do governo federal (FIES) ou a bolsas de estudos do governo estadual (artigo 170), de prefeituras ou das próprias universidades.
O Estado de Santa Catarina oferece bolsas de estudos, por meio do artigo 170 da Constituição do Estado, aos catarinenses que não podem pagar as mensalidades das universidades particulares. A seleção e o repasse das verbas são feitos diretamente às universidades e os contemplados devem prestas serviços comunitários em troca da bolsa. Os acadêmicos são beneficiados de acordo com os repasses de verba e o índice de carência. Mais informações sobre o Artigo 170
www.ampesc.com.br/artigo170
A maioria das 20 instituições de Ensino Superior da região oferecem algum tipo de bolsa de estudos ou financiamento próprio de estudos. Há bolsas trabalho, estágio remunerado em empresas conveniadas e até financiamento parcial ou integral das mensalidades que serão pagas sem juros, após a conclusão do curso.
Para detalhes destes financiamentos verifique o quadro nesta edição.
FIES - É um programa do Ministério da Educação (MEC) destinado ao financiamento estudantil para os acadêmicos economicamente carentes, com uma taxa de juros baixa e facilidades no pagamento. O valor máximo financiado é de 50% do custo da mensalidade.
Desde 2005, o FIES passou a conceder financiamento também aos estudantes selecionados pelo PROUNI - Programa Universidade para Todos para recebimento da bolsa parcial de 50%, regularmente matriculados em cursos de graduação em faculdades cadastradas junto ao governo federal e estadual.
O FIES pode ser utilizado por estes estudantes para pagamento de 25% do valor da mensalidade. Os bolsistas parciais do PROUNI não participam dos processos seletivos regulares do FIES, sendo designados períodos específicos para concessão do financiamento. Mais informações no site:
http://www3.caixa.gov.br/fies
Vestibular
Atualmente, os secundaristas, têm além do vestibular tradicional, outras opções de acesso. As instituições particulares estão diversificando seus processos seletivos que vão desde provas de redação, até provas pré-agendadas ou on-line.
A maioria das universidade, inclusive as da ACAFE, reservam parte de suas vagas para o acesso com as notas do ENEM. As inscrições são feitas em períodos específicos e normalmente não há cobrança de qualquer taxa. Veja as datas das universidades da região no quadro a seguir. A classificação é feita considerando-se as maiores médias.
Diversos processos seletivos especiais são efetivados nas faculdades para ocupar todas as vagas oferecidas. Após a seleção dos primeiros aprovados no vestibular, vão sendo feitas tantas chamadas quanto as necessárias e normalmente, há processos seletivos com base nas notas do Ensino Médio. Cada escola realiza os próprios seletivos e uma visita às páginas eletrônicas é o melhor meio para aproveitar as datas de inscrição.
Faculdade a distância
Os cursos de educação a distância também facilitaram muito o acesso a cursos superiores. Com mensalidades mais baratas e vídeo-aulas, alguns são oferecidos inclusive por universidaes renomadas e outras públicas, como é o caso dos cursos de licenciatura em física, matemática, biologia e química e de administração oferecido nos pólos da UFSC e de pedagogia oferecidos pela UDESC.
Há várias instituições que ministram cursos a distância e estes cursos devem obedecer as regras estabelecidas pelo MEC, portanto, há os bons cursos e com qualidade superior e há os com qualidade inferior. Na página do Ministério da Educação e Cultura é possível verificar a situação legal de cada uma das instituições e dos cursos que têm autorização para oferecer. O controle e a avalição segue os parâmetros estipulados pelo MEC e explicados na página 6 desta edição

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Como Persuadir o Leitor






Nos textos dissertativos o locutor procura convencer seu receptor pela validade das verdades que enuncia, pela organização lógica das relações que estabelece em seu discurso e pelas conclusões que apresenta.
Persuadir é convencer. Os textos persuasivos visam a convencer seus receptores e, principalmente, influenciar seu pensamento e seu comportamento. Para que ocorra o convencimento, a manipulação do receptor (destinatário da mensagem) pelo locutor (destinador da mensagem) aquele deve aceitar os valores que este apresenta em seu discurso.
Os textos persuasivos não se restringem ao uso da razão (como, em geral, os dissertativos), mas recorrem também, e principalmente, a apelos emocionais e sensoriais, procuram também seduzir os sentidos e a afetividade do receptor (destinatário da mensagem).
Exemplos de textos persuasivos: discurso religioso, discurso político, a publicidade ou qualquer discurso que formulamos em nosso cotidiano para convencer nossos amigos, filhos, esposos, namorados, pais a aceitar um determinado valor. Pode-se reconhecer basicamente quatro tipos de persuasão:

1) Por provocação, quando o destinador, em seu discurso, apresenta uma imagem negativa do destinatário e impõe a ele um dever-fazer. Ou seja, para que essa imagem seja mudada ele deve mudar sua maneira de agir ou de pensar, seja aceitando determinados valores religiosos, votando em algum político ou consumindo um determinado produto, pois quem assim não faz é careta, reacionário, quadrado, descrente...

2) Por intimidação, quando o destinador, em seu discurso, apresenta ao destinatário a ameaça de uma sanção negativa, uma punição, caso ele não venha a agir ou pensar de uma determinada maneira. Impõe-se, portanto, um dever-fazer sob o risco de recair valores negativos sobre o destinatário. Isto ocorre, por exemplo, quando nos limitamos a dirigir a 100 km/h devido ao risco de transgredir as leis de trânsito e sermos punidos com multa, ou quando acatamos a campanha de prevenção da Aids e passamos a exigir camisinha.

3) Por sedução, quando o destinador apresenta uma imagem positiva do destinatário caso ele assuma determinada forma de pensar, aja de certa maneira ou consuma algum produto. O destinador, em geral, é seduzido pelos sentidos ou pela emoção, é colocado a ele um querer-fazer, pois, criado o desejo, ele efetivamente quer pensar, agir ou consumir para que os outros tenham dele uma determinada imagem. Por exemplo, se a moça usar “Impulse” ficará tão bonita e cheirosa que os rapazes bonitos não resistirão e lhe oferecerão flores.

4) Por tentação, quando o destinador apresenta ao destinatário um valor positivo que ele alcançará caso pense ou aja de uma determinada maneira. O destinatário assim quererá fazer para alcançar sua recompensa (é apresentado a ele um querer-fazer). Por exemplo, quando é oferecida à criança uma viagem à Disneylândia caso ela passe para o 2º grau.

domingo, 21 de setembro de 2008

| CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS REDAÇÕES |

1. A avaliação é considerada nos planos do conteúdo e da expressão quanto à(ao):
1.1 adequação ao tema;
1.2 originalidade do enfoque;
1.3 organização do texto;
1.4 encadeamento de idéias;
1.5 nível de informação e argumentação, propriedade vocabular;
1.6 domínio do nível culto da língua portuguesa.
2. É atribuída nota ZERO à redação nos seguintes casos:
2.1 fuga total do tema proposto;
2.2 redação escrita em versos;
2.3 redação com número insuficiente de linhas;
2.4 uso de palavras repetitivas ou de recursos gráficos para preencher o espaço destinado à redação;
2.5 letra ilegível, redação escrita a lápis ou com cores diferentes de azul e preto.

Alunos Coopvest proposta de redação 05

MATERIAL DECOMPOSIÇÃO
Lata de conserva 100 anos
Plástico 450 anos
Alumínio 200 a 500 anos
Náilon 30 anos
Fralda Descartável 600 anos
Pneus indeterminado
Tampa de garrafa 150 anos
Madeira Pintada 13 anos
Vidro indeterminado
Filtro de cigarro 1 a 2 anos
Papel 3 meses
pano 6 meses a 1 ano

De acordo com as informações dadas, verifica-se que o lixo não desaparece de uma hora para outra e há alguns materiais que levam mais de cem anos para se decomporem.
Um apelo deve ser feito.
Escreva uma carta à população de sua cidade, a fim de valorizar a coleta seletiva e incentivar a reciclagem.
Ao assinar sua carta coloque somente as iniciais.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

ESQUEMA SIMPLIFICADO DE DISSERTAÇÃO



Um dos grandes problemas enfrentados quando se começa a produzir redação é exatamente a falta de objetividade que decorre da ausência de um plano de escrita. O Plano de escrita, também chamado de esquema, economiza tempo e energia ao produzir um texto , além de evitar repetições, dá ao texto produzido lógica e clareza.
Cientes que dissertar consiste na abordagem favorável ou contrária de um ponto de vista, recomendamos que , ao produzir textos dissertativos, seja seguido o seguinte roteiro:



1º parágrafo - Tese ( Sua opinião sobre o assunto - sempre na 1ª pessoa do plural ou com verbos impessoais).

Obs.: A tese pode ser montada da seguinte forma:
AFIRMAÇÃO RELACIONADA AO TEMA PROPOSTO + O PORQUÊ DA AFIRMAÇÃO OU SEJA A(S) CAUSA(S).

2º e 3º parágrafos – ARGUMENTAÇÃO ( O que sustenta sua opinião / Que razões você tem para pensar desta forma?)


Obs.: Se houver necessidade, faça um parágrafo para a ANTÍTESE - Seria um argumento contrário ( ou uma contestação evidente) que você usa a seu favor e que poderia derrubar sua tese.



4º parágrafo - Conclusão ( Retome a tese de maneira que você convença o seu leitor a pensar como você.).

OBS.: APONTE A (S) CONSEQÜÊNCIA (S) RELACIONADA(S) AO TEMA PROPOSTO


RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES:

1)Cada parágrafo só deve conter um assunto, portanto quando mudar de assunto mude de parágrafo.

2)Nunca comece orações com pronomes pessoais átonos(me, te, se, lhe etc.).

3)Nunca use , em sua redação, argumento(s) que só você conhece. Trate sempre de questões de domínio público.

domingo, 7 de setembro de 2008

O uso dos pronomes relativos na redação

1) Emprego de pronome relativo
"Esta é a região a cujos os limites me referi há pouco"

Correção: Esta é a região a cujos limites me referi há pouco.

Comentário: cujo - pronome relativo: indica posse, equivale ao pronome possessivo seu, sua e concorda com o termo que sucede, dispensando, assim, o emprego do artigo (o, a, um, uma e seus plurais).

2) Você vai conseguir falar com gente que você nunca falou antes..." Bol - Brasil Online (Folha de S.Paulo, 25.10.99)

Correção: " (...) falar com gente com quem/ com as quais você nunca (...)".

Comentário: o pronome relativo deve aparecer regido de preposição com, pois quem fala, fala com alguém.

3) Os bancos internacionais, onde o Brasil é credor, decidiram rever as taxas de juros.

Correção: Os bancos internacionais, dos quais o Brasil é credor, ...

Comentário: o pronome onde, enquanto relativo deve sempre indicar lugar, exemplo, Eis o colégio onde estudo. O raciocínio que deve ser empregado neste exemplo é: o Brasil é credor de quem? - dos bancos internacionais; portanto, dos quais é credor.

sábado, 30 de agosto de 2008

Alunos Coopvest proposta de redação 04

É indubitável que a educação é fundamental para o desenvolvimento de um país, assegurando-lhe a consolidação da democracia, autonomia, soberania e solidariedade. Para alcançar esse desenvolvimento, o governo brasileiro está apostando na reforma do ensino superior, visto como um meio estratégico que norteará esse processo.
A partir deste contexto, produza uma dissertação argumentativa em que você discuta a importância da reforma da educação superior no Brasil para ser publicada numa revista acadêmica.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Redação do Enem deve ser escrita a caneta

Textos que são escritos a lápis são automaticamente anulados.Provas serão aplicadas no dia 31 de agosto, às 13h.
Fernanda Bassette

A menos de uma semana da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem ) 2008, a maioria dos estudantes está com os esforços voltados para a prova. O exame será aplicado no dia 31 de agosto para cerca de 4 milhões de alunos do Ensino Médio do país. Além das questões objetivas, outro 'fantasma' que assombra os estudantes é a redação: como fazer uma boa redação? qual o tema será cobrado? o texto pode ser escrito a lápis
De acordo com Dorivan Ferreira, coordenador do Enem no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a redação não precisa ser perfeita para ser considerada boa. Mas uma falha é fatal: escrever a lápis. O texto obrigatoriamente deve ser escrito a caneta de tinta azul ou preta, caso contrário, a redação é anulada.

Sem a nota da redação, o candidato não pode se inscrever no Programa Universidade Para Todos (ProUni) e no vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), por exemplo. "A redação não é obrigatória no Enem, mas ela é fundamental para o ProUni. Outras universidades também estão começando a exigir a redação como critério", disse Ferreira.

Segundo Ferreira, 845 mil candidatos faltaram à prova do Enem no ano passado. Mas, entre os presentes, 53 mil deixaram a redação em branco e 18.100 deles fizeram textos com menos de dez linhas, ou com desenhos, ou a lápis, ou com palavrões. "É um número baixo perto do volume de estudantes que participa da prova, mas mesmo assim muita gente tem a redação anulada", afirmou.
O coordenador do Enem disse ainda que a redação não precisa ter título, mas reforçou que ela não pode ser assinada e não pode ter nada que identifique o candidato de alguma maneira sob o risco de ser anulada também. "Se o aluno coloca o pingo do 'i' com um coração, por exemplo, é uma forma de identificá-lo. Ele também não pode fazer nenhum desenho, sinal ou rabisco que facilitem ao corretor saber quem é a pessoa", afirmou.

Ao todo, são 1.800 corretores e cada redação é corrigida por duas pessoas. Caso haja muita diferença nas notas, um terceiro corretor é acionado. Mas você deve estar se perguntando como o estudante é identificado na hora da correção, já que a prova não é assinada. De acordo com Ferreira, a identificação é feita por um código de barras colado na folha da redação.

Como fazer uma boa redação?
Segundo Ferreira, o Enem não quer que os estudantes façam textos muito formais, eruditos. "Buscamos uma redação clara, objetiva, com começo, meio e fim. O nosso objetivo é que o aluno não fuja do tema e faça um texto argumentativo. Outro detalhe importante é que queremos que o aluno proponha soluções para o problema apresentado", disse.

O professor de redação do Colégio Vértice, Mário César Moraes, diz que o aluno precisa entender o tema da redação antes de começar a escrever. "Ele tem que escrever um texto coerente como se o examinador não soubesse qual foi o tema proposto. Além disso, outro aspecto muito importante é utilizar a norma culta da linguagem escrita e descartar a linguagem coloquial. Também é importante ficar atento à letra. Ela não precisa ser linda, mas não pode ser um garrancho que poderá dificultar a correção", orientou o professor.

Outra dica do professor é que o candidato utilize conceitos de várias áreas do conhecimento no texto, buscando recursos para ter bons argumentos e escrever uma redação com contexto. "O Enem quer que o aluno recomende ações para enfrentar o problema apresentado e, se possível, aponte soluções. Para isso é preciso estar atualizado, mesclar as áreas do conhecimento e apresentar um texto simples e bem feito", disse.

Renata Pini Arruda, 17, aluna do 3º ano do ensino médio no Vértice, disse que se sente segura para fazer a redação do Enem. "Temos aulas específicas e debatemos os temas anteriores. Também faço textos em casa e levo para o professor corrigir, como forma de treinamento", disse a estudante, que contou que se mantém atualizada lendo sites para se manter informada sobre tudo o que acontece no mundo. Ela pretende usar a nota do Enem no vestibular para o curso de engenharia.

A colega Mariana Abreu de Andrade, 17, também afirmou estar segura para fazer a redação e ainda estipulou uma meta: tirar nota acima de 8. "Quero prestar vestibular para medicina e toda semana fazemos alguma atividade sobre redação. Além disso, o colégio faz muitos simulados e isso ajuda muito", afirmou.

A escolha do tema
Segundo Ferreira, a prova está pronta e, portanto, o tema da redação escolhido. Sem falar muito sobre o assunto, ele deu algumas dicas que podem ser preciosas: "Os grandes assuntos do momento são as Olimpíadas, o meio ambiente, violência e terrorismo internacional", disse. No entanto, ele afirmou que o tema da redação deste ano não será relacionado às eleições.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Conceitos e Noções Gerais de Dissertação

Existem dois tipos de dissertação: a dissertação expositiva e a dissertação argumentativa. A primeira tem como objetivo expor, explicar ou interpretar idéias; a segunda procura persuadir o leitor ou ouvinte de que determinada tese deve ser acatada. Na dissertação argumentativa, além disso, tentamos, explicitamente, formar a opinião do leitor ou ouvinte, procurando persuadi-lo de que a razão está conosco.
Na dissertação expositiva, podemos explanar sem combater idéias de que discordamos. Por exemplo, um professor de História pode fazer uma explicação sobre os modos de produção, aparentando impessoalidade, sem tentar convencer seus alunos das vantagens das vantagens e desvantagens deles. Mas, se ao contrário, ele fizer uma explanação com o propósito claro de formar opinião dos seus alunos, mostrando as inconveniências de determinado sistema e valorizando um outro, esse professor estará argumentando explicitamente.
Para a argumentação ser eficaz, os argumentos devem possuir consistência de raciocínio e de provas. O raciocínio consistente é aquele que se apóia nos princípios da lógica, que não se perde em especulações vãs, no “bate-boca”estéril. As provas, por sua vez, servem para reforçar os argumntos. Os tipos mais comuns de provas são: os fatos-exemplos, os dados estatísticos e o testemunho.

domingo, 17 de agosto de 2008

Artigo

Educação
Por
Philio Terzakis
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Tenho recebido muitos e-mails de leitores desesperados porque vão fazer provas e acham que não sabem escrever direito.
Não dá pra ensinar ninguém a escrever pela internet e em alguns dias. Nem sei se dá para ensinar alguém a escrever.
Pra se ter uma idéia, um dos leitores me escreveu ONTEM, dizendo que a prova seria HOJE, e me pedindo conselhos. Missão impossível.
Bom, pra esses leitores, só posso sugerir que leiam as colunas anteriores que falam sobre redação, que comprem um livro com boas dicas e que, acima de tudo, leiam! Leiam bastante! E escrevam tanto quanto.
Muita gente que me escreve comete erros pecaminosos de gramática. Isso em apenas quatro ou cinco linhas de texto. Não quero nem pensar nessas criaturas fazendo uma redação. Espero sinceramente que sejam reprovadas. Nenhum professor com juízo poderá acoitar um candidato desses.
Caros, antes de pedir ajuda aos outros, ajudem-se a si mesmos: leiam, leiam, leiam; escrevam, escrevam, escrevam. Nenhum professor, santo milagreiro ou super-herói vai poder fazer o esforço por vocês. Não tem jeito.
“Ninguém escreve como um Deus se não sofrer como um cão”, já disse uma criatura chamada Marie von Elner-Eschenbach. Concordo. Outro dia, chegou um aluno com uma ótima redação e me disse:
- Pois é, professora, ficou legal, mas foi porque eu levei um tempão pra fazer: relendo e reescrevendo, relendo e reescrevendo.
E eu, atônita:
- Mas, meu filho, é assim que se escreve! Você queria parir um texto perfeito de uma vez só?
Gente, escrever é um trabalho como qualquer outro. É difícil escrever como é difícil realizar (bem) qualquer outra atividade. Não é à toa que os trabalhos de revisão são caros. Pensa que é fácil corrigir o texto dos outros? Pensa que é fácil escrever um livro? Ou escrever este simples artigo que vocês estão lendo?
É esforço. Não é só curso, e muito menos
psicografia. Infelizmente ainda tem gente que espera um espírito baixar e ditar o texto. O pior é que, nesses casos, não aparece um espírito que preste. Só baixa alma de escritor vagabundo, de última categoria. Não aparece um Machado de Assis pra contar uma história.

ENEM

Redação
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Sem dúvidas, a redação é a parte primordial na avaliação do Enem. Ela ajuda muito na soma final da nota. Para chegar a este valor, somam-se as porcentagens obtidas na prova e na avaliação e divide-se por dois.
A redação é ainda mais importante para quem vai tentar uma bolsa de estudos com a nota do Enem. Enquanto a maioria das universidades utiliza apenas a parte objetiva da prova, o ProUni (Programa Universidade para Todos), do Governo Federal usa a média final. Por tanto, neste caso a redação corresponde a 50% da nota.
Nos últimos anos, a redação vem trazendo temas bem amplos, o que garante que ninguém fique sem escrever por não conhecer o assunto abordado. No ano de 2006, por exemplo, o tema foi “O poder de transformação a leitura”.
Não deixe a redação de lado e guarde um bem tempo de prova para desenvolvê-la. Você não tem nada a perder e pode ser bem recompensado.
Fonte: Revista do Enem (editora Digerati)

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

11 de agosto dia do Estudante

Aos Estudantes:Esse dia é somente seu!!Aproveito essa data especial para dar os parabéns a todos que se dedicam aos estudos.O estudante, além de estar constantemente exercitando seus neurônios para expandir seus conhecimentos, está igualmente sujeito a uma série de responsabilidade. Nós somos, além de tudo, a base intelectual e admirável na qual irá depender do progresso de uma estrutura que diariamente necessita de socorro, a que chamamos sociedade.É certo, então, que está na mão de vocês, estudantes, o destino de uma sociedade, de um país, de um mundo! E é por essa causa que inicia uma luta, uma luta que vem a ser o estímulo e o alerta que todos nós deveríamos repensar nesta data.Será que agimos realmente como cidadãos? Será que estamos atuando corretamente para produzirmos e mostrarmos do que somos capazes? Será que procuramos analisar antes de criticar e criticamos com bons argumentos? Será que temos a cara e a coragem para fazer, reivindicar, protestar e criticar sem nos ocultar?

domingo, 10 de agosto de 2008

Alunos Coopvest proposta de redação 01

Redação

Leia o texto abaixo.

Diogo Silva, lutador de taekwondo nascido em São Sebastião (SP) e radicado em Londrina (PR), deu ao país o primeiro ouro dos Jogos Pan-Americanos 2007. Ele venceu a final da categoria até 68 kg, superando o peruano Peter Lopez. Depois de conquistar um bronze no Pan-Americano de Santo Domingo e o quarto lugar nas Olimpíadas de Atenas, Diogo, finalmente, conseguiu subir ao lugar mais alto do pódio, para receber o ouro.
Ele começou a lutar aos 7 anos de idade por idéia da mãe, que o levou a uma academia, pois queria que o filho parasse de “arrumar confusão com os meninos na rua”. O atleta afirma: “ O taekwondo é minha vida. Foi por causa dele que eu larguei a rua e fui para o esporte”.
Exemplos como Diogo mostram que o esporte pode ser uma ação que ajuda na educação, desde a infância, promovendo aprendizado e disciplina, alegria e conquistas.
http://pan2007.globo.com/. Adaptado.Acesso em :09/08/2008

Agora, escreva um texto dissertativo, com aproximadamente 25 linhas, discutindo de que modo o esporte pode ajudar na educação das pessoas, promovendo transformações em suas vidas. Apresente um título ao seu texto.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Redação nota 10 do Enem pode ter erro de português


Uma boa redação no Enem pode ter pequenos erros de português

Não é necessário ter um texto impecável, sem erros de ortografia, para tirar 10 na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para alcançar a nota máxima na prova, o aluno precisa escrever um texto bem "amarrado", que traga argumentos e propostas de soluções para o tema em questão.
Trechos de redações que tiraram nota 10 no Enem 200
Título: Ler para compreender
"Porém, conter um bom vocabulário não torna-se (sic) o único meio de “vencer na vida”. É preciso ler e compreender para poder opinar, criticar e modificar situações. Diante de tudo isso, sabe-se que o mundo da leitura pode transformar, enriquecer culturalmente e socialmente o ser humano. Não podemos compreender e sermos compreendidos sem sabermos utilizar a comunicação de forma correta e, portanto, torna-se indispensável a intimidade com a leitura."

Título: Benefícios da leitura
"A leitura permite ao homem se comunicar, aprender e até mesmo desenvolver, trabalhar suas dificuldades. Em reportagem recente, uma grande revista de circulação nacional atribuiu à leitura, a importância de agente fundamental para a transformação social do nosso país. Através do conhecimento da língua, todos tem (sic) acesso à informação e são capazes de emitir uma opinião sobre os acontecimentos. Ter opinião é cidadania e essa parte pode ser a grande transformação social do Brasil." Título: Quadro negro"Em uma esfera mais prática, pode-se perceber que nenhum grande pensador fez-se uma exceção e não deixou seu legado através da escrita, dos seus livros, das anotações. Exemplos não são escassos: de Aristóteles a Nietzsche, de Newton a Ohm, sejam pergaminhos fossilizados ou produções da imprensa de Gutenberg, muito devemos a esses escritos. Desta forma, iniciarmos o nosso processo de transformação adquirindo tamanha produção intelectual que nos é disponibilizada"

Como escrever bem uma redação no vestibular


Especialistas garantem: um texto claro, conciso e objetivo é a arma mais poderosa para derrotar o fantasma da redação. Eles também apontam quais os temas que estão em evidência e poderão ser enfocados nos processos seletivos de inverno

Não deixe de ler
Como enfrentar a Redação, o monstro do vestibular
Redação nota 10
A violência no Rio de Janeiro, a invasão anglo-americana ao Iraque, o combate à fome e a preservação do meio-ambiente, olimpíadas,eleicões, operações da Polícia Federal, implantação da lei seca são alguns dos assuntos candidatos a tema de redação nos processos seletivos deste ano. Destaques dos jornais nacionais e internacionais, estas notícias despertam o interesse da opinião pública principalmente por suas características polêmicas e, exatamente por este motivo, têm grandes chances de chegar ao vestibular.Apesar destas questões terem toda a pinta de que serão as grandes vedetes do vestibular deste ano, os candidatos a uma vaga na universidade não devem apostar todas as suas fichas nelas. O autor do livro "Segredos da Redação para Vestibular", Ricardo Russo, explica que muitas faculdades optam por temas atemporais - como a influência da televisão no comportamento das pessoas ou o estresse de quem vive nos grandes centros urbanos. "Não há uma regra ou preceito técnico que determine a escolha do tema pelos organizadores da avaliação", explica. Por isso, o importante é estar preparado para as duas situações.O coordenador e Redação do curso Anglo Vestibulares, Francisco Platão Savioli, dá uma dica bem interessante para quem se deparar com um tema factual: a relação entre indivíduo e a sociedade. "Este é um subtema que serve como discussão para as notícias do dia-a-dia". Isto quer dizer que, uma das saídas para seu texto pode estar em abordar com as pessoas (indivíduos) reagem/estão reagindo/reagiram com relação ao fato em questão.
Ainda que estar por dentro de todos os possíveis temas de redação seja uma boa pedida para enfrentar com mais tranqüilidade o "mostro" da Redação, o mais importante mesmo não é decorar o noticiário, mas, sim, ter paciência e atenção para não cometer erros básicos. Savioli conta que a maioria dos candidatos não lê com cuidado o enunciado do exercício e, por isso, não consegue entregar o que os examinadores esperam. "Os alunos gastam pouco tempo na leitura do tema e não captam o que é pedido", afirma. Ele explica que os textos de apoio, disponíveis na grande maioria dos exames de vestibular, devem ser encarados como subsídios para a elaboração das redações e não como uma perda de tempo. Mas não vá exagerar. Este material dever servir apenas para referência e não alternativa para redigir o texto. "O candidato deve usar a coletânea de textos, mas não colar as informações", conta.Russo aponta um erro ainda mais grave. "Além de não interpretar corretamente a proposta, os candidatos não organizam seus textos. Parece que eles entram em um processo de psicografia: abaixam a cabeça e saem escrevendo", descreve. Os dois especialistas avisam também que engana-se quem pensa que o principal objetivo de uma redação no vestibular é preencher as 20 ou 30 linhas solicitadas. "Não adianta ir escrevendo qualquer coisa. Os textos precisam ser claros, concisos, objetivos e, principalmente, conter informações, apresentar idéias", diz Russo.
Então, na hora da Redação, nada de preguiça. Leia com atenção o que está sendo pedido, organize suas idéias antes de sair escrevendo - faça um roteiro que indique por onde você vai começar, como irá desenvolver o tema e qual fecho dará para seu texto - e preste atenção na gramática e ortografia.
Sucesso!